Dorival Júnior entra para a história da Copa do Brasil ao igualar Luiz Felipe Scolari, o Felipão, como maior campeão do torneio. Com três títulos na bagagem – Santos (2010), Flamengo (2022) e São Paulo (2023) – o treinador mostra que sabe das coisas quando o assunto é mata-mata, e olha que ele fez isso enfrentando gigantes do futebol nacional e em momentos cruciais. Para a Nação Rubro-Negra, é mais um motivo para ter orgulho, afinal, Dorival não só trouxe a taça de volta para casa em 2022, como também conduziu o Flamengo a uma temporada de ouro, com Copa do Brasil e Libertadores no mesmo ano.
A Copa do Brasil é aquele troféu que todo treinador e time querem no currículo, pela dureza da disputa e pela tensão que só uma final mata-mata proporciona. Dorival Júnior, nascido em Araraquara, construiu sua fama justamente nesse formato: saber montar o time na hora certa, encaixar a estratégia conforme o adversário e tirar o máximo do elenco. Nada mal para um cara que já rolou por vários clubes grandes, mas que talvez ninguém esperasse que viesse a brilhar tanto assim justamente no Flamengo, em 2022, quando entrou com o time meio bagunçado, cheio de cobranças da torcida e imprensa.
Dorival Júnior: o rei do mata-mata na Copa do Brasil
Olha só o caminho do Dorival nessa competição: com o Santos em 2010, o treinador revelou uma equipe ofensiva e solta, com Neymar e Ganso brilhando, dando um show de bola para o Brasil inteiro ver. Depois, em 2022, assumiu o Flamengo naquela crise – sabe como é, né? – e virou o jogo, fechando o ano com um carnaval de títulos. A final contra o Corinthians, decidida nos pênaltis no Maraca, foi o ápice da raça e do mando rubro-negro.
No ano seguinte, fez história de novo no São Paulo, quebrando um jejum enorme da garotada do Morumbi e mostrando que tá aí para qualquer parada em torneios eliminatórios, seja com o Mengão, Santos ou tricolor paulista. Essa capacidade de se adaptar e liderar grupos diferentes é o que torna Dorival tão especial e, convenhamos, um dos melhores técnicos do Brasil em qualquer época.
Felipão: o gigante que marcou época na Copa do Brasil
Antes de Dorival, quem reinava sozinho na taça da Copa do Brasil era o Felipão, com seus três títulos conquistados nos anos 90. O Passo Fundo gaúcho mostrou que era duro na queda já na surpreendente vitória com o Criciúma em 1991, depois construiu um Grêmio brigador e campeão em 1994, e fechou a tríade com o Palmeiras poderoso da Era Parmalat em 1998.
Felipão tinha aquele estilo conhecido: solidez defensiva, grupo unido e muita disciplina tática. Cada título seu foi uma aula de comando e força mental, características que fazem dele um dos maiores treinadores do futebol brasileiro e mundial. Agora, dividir esse posto com Dorival só aumenta o respeito ao nosso comandante, que vem mostrando que merece estar nesse panteão.
Quem manda na Copa do Brasil? Dorival ou Felipão?
A parada é clara. Tanto Dorival quanto Felipão têm 3 títulos cada um, um feito raríssimo na história da competição. O que muda são os estilos, as épocas e os clubes que eles levantaram a taça – enquanto Felipão concentrou seus troféus nos anos 90, Dorival espalhou seus triunfos por mais de uma década, mostrando adaptabilidade e longevidade.
Mas para a nossa Nação, não tem dúvida: o título do Flamengo em 2022, com Dorival no comando, foi o mais vibrante, sobretudo porque veio no meio do caos e trouxe a redenção que a torcida precisava. O cara entrou como um salvador, e agora é oficialmente um “rei” da Copa do Brasil, jogando no mesmo time dos grandes mestres.
Dorival Júnior e o Mengão: uma história de amor e glória
Não tem jeito, a nossa resenha fica muito mais saborosa quando a gente lembra do que Dorival fez pelo Flamengo. Ele entrou no clube em meio àquelas crises que a gente conhece bem, virou o jogo e entregou não só a Copa do Brasil, mas também a tão sonhada Libertadores, tudo num ano só. Essa dobradinha é raridade, é história para contar para os filhos, netos e para a torcida que lota o Maracanã.
Essa marca de Dorival, chegando ao topo e igualando Felipão, é para a gente soltar o grito de vez: o Flamengo tem treinador para grandes momentos e, com ele, o vermelho e preto nunca perde a majestade.
No fim das contas, Dorival Júnior não é só um técnico: é um cara que entende o futebol do jeito que a Nação gosta – com paixão, malandragem e competência. E deixar ele na galeria dos reis da Copa do Brasil só reforça que o Mengão está sempre na luta pelos maiores troféus.

